Da Telegrafia sem Fios à Radiodifusão

Posto receptor/emissor e antena de José Joaquim de Sousa Dias Melo (P1AB), em Lisboa, em 1924.
Telegrafia Sem Fios - do inglês Wireless Telegraphy - era a denominação europeia para as comunicações por ondas electromagnéticas em Código Morse. Na América esta expressão foi usada até cerca de 1910, mas depois desta data a designação oficial passou a ser simplesmente Radio. A marinha de guerra dos Estados Unidos determinou, inclusive, que fosse usada a palavra Radio em vez de Wireless nas comunicações oficiais a partir de 1912.

O professor Édouard Branly, em 1933 (1)
A palavra "Rádio" deriva de um neologismo usado pelo professor Édouard Branly para designar o aparelho que tinha inventado em 1890 - o Radioconductor. Este aparelho, no entanto, ficou mais conhecido como Cohesor. Como curiosidade, a revista britânica “TID-BIT””, na edição de Maio de 1898, descreve alguns dos trabalhos de Guglielmo Marconi e usa a palavra Radioconductor em vez de Wireless, para descrever a transmissão através de ondas electromagnéticas.

Em Portugal, utilizaram-se, desde que as primeiras experiências foram efectuadas, os termos Radiotelegrafia, Telegrafia Sem Fios e T.S.F., e quando a “fonia” (modelação de palavra ou música) substituiu a “grafia” (Código Morse) os portugueses adaptaram a palavra telephone - já usada desde a instalação dos primeiros aparelhos em Portugal, em 1879 - à sigla “T.S.F.”, aportuguesando para “Telefonia Sem Fios”. Os técnicos ainda usaram durante algum tempo a palavra “radiotelefonia”.
A Telegrafia Sem Fios, em Portugal, teve alguns textos na imprensa e alguns trabalhos académicos, no século XIX, pelo que é provável que em alguma parte deste país alguém tenha tentado alguma experiência prática de T.S.F., pois desde o início do século XIX que os estudos e descobertas no campo da electricidade e magnetismo - os fundamentos da rádio - foram muitos, sendo que esta matéria era estudada na Escola Politécnica de Lisboa, na Academia Politécnica do Porto e na Universidade de Coimbra.

Pelo mundo fora já se transmitia sem fios desde 1895, Guglielmo Marconi em Itália, Alexander Popov na Rússia, o Padre Landell de Moura no Brasil e, nos Estados Unidos, Nikola Tesla - um imigrante croata - já faziam experiências bem sucedidas. Por causa disto ainda hoje existem dúvidas sobre quem realmente efectuou a primeira transmissão de T.S.F..
 
 Guglielmo Marconi (2)   Alexander Popov (3)   Landell de Moura (4)   Nikola Tesla (5)
A Telegrafia Sem Fios não é produto de um só inventor, mas sim um conjunto de invenções. Ainda assim, atribui-se a Marconi a paternidade da T.S.F. pois foi o que mais rapidamente patenteou o seu feito. O registo foi efectuado em Junho de 1896.

A comunicação é uma actividade difícil de definir satisfatoriamente. Ao longo dos tempos, académicos e filósofos tentaram dar uma explicação completa para o fenómeno da comunicação. Para uns comunicação pode ser uma simples troca de “olhares”, para outros é falar o mesmo idioma, para outros, ainda, é divulgar informação. A lista podia tornar-se imensa. Num ponto todos estão de acordo: a Rádio é um meio privilegiado de comunicação.

Antes do advento da rádio, as noticias estavam confinadas a uma elite que sabia ler e compreender o que estava escrito nos jornais, os outros limitavam-se às noticias divulgadas pelo pároco nas missas (acabavam normalmente por chegar a todos, mas tinham só um ponto de vista).

A história da Telegrafia Sem Fios em Portugal começa com aparelhos simples e pouco potentes ao serviço do Exército e da Marinha em Março de 1901, mas mesmo no resto do mundo a T.S.F. era uma novidade. Em Portugal, as primeiras notícias sobre esta nova forma de comunicar eram dadas na primeira página com um destaque especial. O jornal “O Século” chegou inclusive a dedicar longos e exaustivos artigos a esta nova tecnologia.
Exemplares do jornal "O Século", de 1901 (6)
Dizem as estatísticas que a população portuguesa, no começo do século XX, era de aproximadamente 5 500 000 habitantes e de acordo com antigos e enraizados condicionalismos socioeconómicos, a distribuição da população era muito irregular. A concentração populacional fazia-se junto ao litoral, a Norte do rio Tejo, em detrimento do interior, onde dominava quase exclusivamente uma agricultura de índole muito rotineira e de que se ocupava também a população infantil - com a falta de escolas fora dos centros urbanos, a frequência escolar era reduzida. Em 1901, existiam 4665 escolas oficiais e 74% de analfabetos. De notar que estas taxas de analfabetismo não eram homogéneas, nem quanto aos sexos, nem quanto às cidades ou distritos de residência. Lisboa e Porto, por exemplo, tinham as mais baixas taxas de analfabetismo. A mais elevada era na cidade do Funchal.

Com esta situação a manter-se na década de 1930, e ainda com perto de 62% da população analfabeta, a Rádio acaba por vir em auxilio das terras que viviam em verdadeiro esquecimento. A Rádio chega onde outros meios de comunicação não chegam e chega a todos que tenham um receptor, sejam eles letrados ou analfabetos.

A Rádio tornou-se rapidamente no meio mais económico e rápido de informação e entretenimento. Embora não houvesse um jornalismo radiofónico em Portugal - o que só veio a acontecer durante a guerra civil espanhola, em 1936 - a população tinha sempre algumas noticias divulgadas pelos locutores de serviço. Mas a grande paixão dos portugueses era a música e o teatro radiofónico. Os serões em redor das telefonias juntavam vizinhos e amigos, que em conjunto acompanhavam o desenrolar da programação.

Sendo a Rádio um bem inestimável, pela quantidade de informação que disponibiliza e pelo pluralismo de opiniões que proporciona, foi rapidamente regulamentada pelo poder vigente - sendo a legislação referente à rádio revista periodicamente - pois este meio de comunicação sendo mais abrangente implicava um poder que talvez só tenha sido testado e compreendido na totalidade, pela primeira vez, em 1938, quando Orson Welles encenou a “A guerra dos Mundos”.

Em Portugal é difícil dissociar a pré-história da Rádio da história dos Telégrafos, dos Telefones e dos Correios, assim como a história da Televisão não pode ser separada da história da Rádio. Todas estas entidades estavam tuteladas pelo Ministério das Obras Públicas e Comunicações. O telégrafo eléctrico já tinha linhas em Portugal desde 1855, e o telefone foi uma realidade no país em 1879, chegando inclusive a ser feitos nesse ano testes com um aparelho inventado pelo português Cristiano Bramão - o famoso telefone de mesa.

TSF em Portugal de  1 de Março de 1925 (6)
Foram dois empregados dos Correios e Telégrafos que a 16 de Maio 1902, fizeram aquela que se pode considerar a primeira emissão civil de T.S.F. em Portugal, entre o cruzador “D. Carlos” e a Estação de Semáforos de Cascais.

A experiência vem relatada nos jornais da época. O n.º 17 da revista “T.S.F. em Portugal”, editada em 1 de Março de 1925, dedica-lhe umas linhas inseridas no artigo “A T.S.F. nos Açores”.
 
A palavra “Radiotelegrafia” (radiotelegraphia como era escrito na altura) foi usada em Portugal logo em 1901, no “Diário do Governo”, quando a Telegrafia Sem Fios ainda estava a ser experimentada em Portugal. Depois de 1920, as palavras “Telefonia Sem Fios”, “Radiotelefonia”, e “Radiodifusão” passaram a ser utilizadas, não só pelos técnicos, como pela população em geral. Em Portugal os jornais da época referiam-se ao aparelho de Édouard Branly como “Radioconductor” e não como “Cohesor”.

Muita confusão surge em torno destes tecnicismos, muitas vezes os jornais queriam escreviam “Telegrafia” quando se queria chamar de “Telefonia” e vice-versa, e, para ajudar a esta mistura, Marya Sklodowka Curie tinha atribuido, em 1898, a palavra Radio a um elemento químico metálico descoberto por ela e pelo seu marido, Pierre Curie. A palavra "Rádio" provém do latim Radius, que significa "raio".

No primeiro número da revista “T.S.F. em Portugal”, em 9 de Novembro de 1924, já se fazia uma distinção clara entre a Telegrafia Sem Fios, a Telefonia Sem Fios e a Radiodifusão.

edição do tratado, em francês (7).
A palavra «telefonia» passou a ser comum quando os primeiros telefones apareceram. A revista “O Instituto”, de Março de 1878, publicou um artigo do professor Adriano de Paiva com o titulo “A telefonia, a telegrafia e a telescopia”. Esse artigo foi também publicado em francês. De salientar que a invenção da televisão foi, em parte, baseada nalgumas teorias de Adriano de Paiva.

Adriano de Paiva leccionava na Academia Politécnica do Porto, hoje Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

O jornal “O Commercio do Porto”, nas edições de 4 e 7 de Outubro de 1879, descreve as teorias e as publicações do professor Adriano de Paiva.

Em 1914, surge nos Açores o “Jornal Rádio”, um periódico dedicado às comunicações que eram feitas entre os postos de T.S.F. daquele arquipélago. É interessante que numa altura em que todos chamavam de “TSF” às comunicações sem fios aquele jornal já tivesse o titulo de “Rádio”.
O primeiro passo para que a radiodifusão fosse uma realidade foi dado por um canadiano radicado nos Estados Unidos: Reginald Aubrey Fessenden.

Na sua oficina de Brant Rock, no estado do Massachusetts, Fessenden trabalhava desde 1900 num projecto para transmissão de voz através de um sistema de telegrafia sem fios, mas só em 1906, depois de Lee de Forest ter inventado o tríodo - a que ele chamou Audion - as experiências seriam coroadas de êxito.
A válvula Audion, de Lee DeForest (8)
Eram 21 horas da noite de Natal de 1906, quando os operadores de TSF tiveram uma surpresa: ao invés de ouvirem o habitual crepitar da Telegrafia Sem Fios ouviram o que é considerado o primeiro programa de radiodifusão do mundo. Reginald Fessenden transmitiu a obra Largo de Handel, e depois tocou no seu violino Oh Holy Night . Finalmente leu uns versículos da Bíblia e desejou a todos Feliz Natal.

Durante a primeira e segunda décadas do século XX não existiam estações de radiodifusão comerciais, o éter era ocupado, apenas, pelas comunicações oficiais e por uma ou outra emissão experimental efectuada por algum radioamador. Estas transmissões eram, normalmente, escutadas em receptores de galena. As telefonias (receptores de rádio com altifalante) só apareceram em Portugal por volta de 1923.

Fernando Cardelho de Medeiros (6)
Em Portugal, o primeiro registo - ainda que não oficial - de emissões sem fios com voz e música é atribuído a Fernando Cardelho Medeiros. Na primeira emissão, efectuada em 1914, Fernando Medeiros disse: “Está lá? Ouve bem?” O único senfilista à escuta, o Dr. Lomelino, recebeu a emissão numa Galena, a 100 metros de distância. Fernando Medeiros voltou a emitir no dia do seu aniversário, a 24 de Abril, mas desta vez acrescentou música. Nesta experiência leu uns tratados franceses sobre T.S.F., ligou uma grafonola ao microfone e emitiu o “Festival de Wagner”. Segundo declarações de Fernando Medeiros a uma revista da especialidade, nos anos 30, foi ouvido por 3 “senfilistas”. 

Fernando Medeiros fundaria em 1926 a “Estação Radiotelefonica de Lisboa - CT1BM”, e quando passou a estação emissora comercial, nos anos 30, passou a designar-se por “CS1AA - Rádio Hertz”, em Onda Média e “CS1AB – Rádio Hertz” para emissões em Onda Curta.

Júlio Augusto Silva, futuro fundador da emissora “Ideal Rádio”, no Porto, afirmou, na década de 1930, a uma revista da especialidade, que em 1918, na cidade Invicta, montou um aparelho de emissão e faz "chamadas aos colegas senfilistas". Existem no entanto algumas reservas em relação a estas emissões, já que não existem registos de que alguém as tenha escutado.

A primeira emissão oficial em “fonia” ocorreu em 1919, desde um posto de Telefonia Sem Fios instalado na serra de Monsanto, em Lisboa, sendo efectuada pelo capitão-tenente João Judice de Vasconcelos - que viria a ser o primeiro director da Companhia Portuguesa Rádio Marconi, em 1925 - e pelo escritor Albino Forjaz de Sampaio – futuro administrador e editor do “Boletim da Emissora Nacional” As transmissões foram acompanhadas por um engenheiro inglês. A voz do capitão-tenente Vasconcelos foi escutada a bordo do destroyer “Douro” ancorado no rio Tejo.
Comandante Vasconcelos ao microfone do posto instalado em Monsanto, ao lado Albino Forjaz de Sampaio e em pé o engenheiro inglês. (9)
Com o início da década de 20, foram sendo feitas mais emissões experimentais em Portugal, já que do estrangeiro chegavam emissões das estações de radiodifusão sonora alemãs, francesas, espanholas, inglesas, etc. Em 1923, existiam algumas dezenas de postos de recepção mas escassos postos emissores e quase todos a trabalhar em grafia. Ainda assim, em 1923, é criada, por um grupo de radiófilos, a "Rádio Academia de Portugal," que acabou por encerrar em 1924 e dar lugar à "Sociedade Portuguesa de Amadores de TSF" (SPATSF), que também encerrou em 1926 e deu lugar à "Rede dos Emissores Portugueses" (R.E.P.), que ainda hoje existe. 

Os emissores particulares portugueses eram, até 1924, praticamente inexistentes, assim como a legislação para regulamentar os postos emissores de Telefonia Sem Fios. Ainda assim, os entusiastas da TSF aproveitavam alguns acontecimentos mais mediáticos para efectuarem experiências de radiodifusão, como no caso do raid aéreo “Lisboa – Macau”.

Noticiava “O Século”, de 2 de Junho de 1924, que «Na sexta-feira passada fizeram-se as primeiras experiências de radio-telefonia no centro da cidade, emissão da direcção da Aeronautica Militar em comprimento de onda de aproximadamente 380 metros. Embora fosse ouvida em vários pontos de Lisboa, está-se tratando de melhorar ainda esta emissão no ponto de vista de modulação e filtragem de corrente. Foi recebida em Camplolide em «Haut-parleur» resultando tanto melhor que esta emissão «Aero-Lisboa» é feita com instalação de fortuna e conduzida por dois amadores de T.S.F. Sem despeza para o governo». O jornal não refere o nome dos amadores que fizeram estas emissões e cujas experiências se prolongaram até ao final de Junho.


É aos radioamadores que se devem as primeiras emissões de radiodifusão. Um desses pioneiros é muito citado pela imprensa especializada da época por ter sido um dos primeiros a montar um posto de emissão particular: José Joaquim de Sousa Dias Melo (P1PS e depois P1AB). Mas outros existiram: Abilio Nunes dos Santos Júnior (P1AA), Eduardo Dias (P1AC) que fazia emissões com o nome de “Rádio Lisboa”, que era a identificação da casa comercial que suportava o posto emissor, em 1924; tenente Eugénio d'Avilez (P1AE), que foi presidente da "Rádio Academia de Portugal", membro da SPATSF e fundador da R.E.P.; António da Costa Faria (P1AF); José Joaquim Lourenço (P1AL); António Lemos (P1AR); Maurice Mussche (P8AM), que era um imigrante belga, naturalizado português, proprietário de uma loja em Lisboa, que comercializava artigos eléctricos - especialmente equipamento para emissão e recepção rádio. P8AM efectuou algumas emissões de concertos, mas em 1925 já só se dedicava ao radioamadorismo puro.
Listas dos postos de T.S.F. particulares, existentes em 1924 (6)
Inicialmente os radioamadores faziam chamadas dirigidas a colegas conhecidos e, outras, a desconhecidos. Servia este método não só para comunicarem entre si, mas também para saberem até onde chegavam as emissões dos seus postos. Rapidamente se aperceberam que existiam mais postos de escuta que postos de emissão e, então, começaram a estruturar as mensagens de forma a que estas fossem entendidas por todos. As mensagens eram compostas por breves saudações ao auditório desconhecido e, às vezes, eram complementadas com a transmissão de música gravada. As primeiras emissões com o intuito de criarem verdadeiras estações emissoras de radiodifusão sonora, ainda que experimentais e de uma forma irregular, mas que tinham como meta a regularização, começam a 30 de Setembro de 1924. A estação ”P1AA” - de Abílio Nunes dos Santos Júnior - começou a transmitir programas que incluíam concertos de música clássica.

Este posto deu inicio às emissões regulares a 1 de Março de 1925, como “P1AA-Rádio Portugal”, devido a uma parceria com a "Rádio Academia de Portugal". Pouco depois, Abílio Nunes dos Santos Júnior iria aos Estados Unidos observar o que por lá se fazia na rádio, e para adquirir o melhor e mais recente material existente para estações de radiodifusão. É nesta altura que se dá o "Golpe dos Generais", a 18 de Abril de 1925, tendo sido imposta a censura à imprensa e ordenado o encerramento de todos os postos particulares de rádio. Os postos de TSF só puderam voltar a ser ligados a 2 de Julho. Para isto contribuiu muito a pressão exercida pela SPATSF, junto das entidades oficiais.


A partir de 1930, já não seria possível aos radioamadores fazerem estações emissoras comerciais sem uma licença própria. As estações profissionais eram obrigadas a identificarem-se com o indicativo oficial “CS1" seguido de duas letras, enquanto os postos amadores tinham como prefixo “CT1”, seguido, também, por duas letras, no continente, nas ilhas alterava-se o número para "CT3", na Madeira e "CT2", nos Açores. No ultramar português, os códigos atribuídos eram "CR", seguido de um número consoante a região (por ex. Moçambique, "CR7"; Timor; "CR10"; Macau "CR9"; etc.). Em 1937, com nova legislação, os indicativos sofrem alterações e aos emissores de Ondas Curtas é atribuído o indicativo “CS2W”, seguido de uma letra que identificava o posto.  À Emissora Nacional de Radiodifusão foi-lhe atribuído um indicativo mais simples: "CSW". Em Onda Média, às estações de Lisboa são atribuídos códigos "CS1", às do Porto indicativos “CS2X”. No inicio da década de 1950, com uma nova legislação sobre a radiodifusão, os amadores continuariam com o prefixo “CT” e as estações emissoras profissionais passaram a ter como indicativo oficial  “CSB”, seguido de um número que identificava o emissor emissora de radiodifusão sonora.
 Durante o primeiro quarto do século XX, os postos de T.S.F. civis portugueses eram todos amadores, os emissores e os receptores eram quase todos fabricados pelos próprios entusiastas, uns transmitiam em “grafia” e outros emitiam em “fonia”, mas de muitos, infelizmente, não ficou qualquer registo.

(1) — Foto do arquivo pessoal do autor
(2) — Foto retirada da Wikipédia — https://pt.wikipedia.org/wiki/Guglielmo_Marconi
(3) — Foto retirada da Wikipédia — https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_Stepanovich_Popov
(4) — Foto retirada da Wikipédia — “https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_Landell_de_Moura”
(5) — Foto retirada da Wikipédia — https://pt.wikipedia.org/wiki/Nikola_Tesla
(6) — Arquivo da Biblioteca Pública Municipal do Porto
(7) — Arquivo da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
(8) — Foto retirada da Wikipédia —https://en.wikipedia.org/wiki/Audion
(9) — Foto da revista “Ilustração Portuguesa”, de 10-11-1919,
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Ultima actualização: 26 de Dezembro de 2017



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